Roxane Rojo discute como as práticas de letramento e de leitura escolar, em todas as disciplinas da educação básica, deveriam ser diversificadas e alargadas, de maneira a preparar os jovens para uma leitura cidadã, inclusive na escola.
O texto mostra o desenvolvimento de pesquisas e teorias sobre leitura a partir da 2ª metade do século passado até hoje e conseqüentemente o aumento de informações a respeito, apontando para as capacidades de leitura.
Atualmente a leitura é vista como um ato de colocar um discurso(texto) em contato com outros discursos anteriores com possibilidades de réplica, dando origem a novos discursos(textos). O discurso é visto como um conjunto de sentidos e apreciações de valor das pessoas e das coisas de acordo com o lugar social do autor e do leitor e da interação entre eles: finalidades da leitura e produção do texto e a esfera social de comunicação em que o ato da leitura se dá.
Contudo, a leitura escolar parece ter parado no início da 2ª metade do século passado. Poucas e básicas capacidades leitoras têm sido ensinadas, avaliadas e cobradas pela escola, o que inviabiliza a leitura cidadã numa sociedade urbana e globalizada, altamente letrada como a atual.
De acordo com Bakhtin (1934-35:142, in Rojo-2002), a palavra de outrem se apresenta não mais na qualidade de informações, indicações, regras, modelos, etc., - ela procura definir as próprias bases de nossa atitude ideológica em relação ao mundo e de nosso comportamento, ela surge aqui como a palavra autoritária e como a palavra internamente persuasiva.
Cabe à escola e à educação como lugar de formação do sujeito social e espaço de construção da moral e da ética, de circulação das ideologias (pelo menos deveria ser), proporcionar ao aluno possibilidades para o exercício da compreensão, capacitando-o a utilizar-se da palavra de outrem não de maneira autoritária, mas de maneira internamente persuasiva para dela fazer uso num exercício de revisão e réplica.
O texto mostra o desenvolvimento de pesquisas e teorias sobre leitura a partir da 2ª metade do século passado até hoje e conseqüentemente o aumento de informações a respeito, apontando para as capacidades de leitura.
Atualmente a leitura é vista como um ato de colocar um discurso(texto) em contato com outros discursos anteriores com possibilidades de réplica, dando origem a novos discursos(textos). O discurso é visto como um conjunto de sentidos e apreciações de valor das pessoas e das coisas de acordo com o lugar social do autor e do leitor e da interação entre eles: finalidades da leitura e produção do texto e a esfera social de comunicação em que o ato da leitura se dá.
Contudo, a leitura escolar parece ter parado no início da 2ª metade do século passado. Poucas e básicas capacidades leitoras têm sido ensinadas, avaliadas e cobradas pela escola, o que inviabiliza a leitura cidadã numa sociedade urbana e globalizada, altamente letrada como a atual.
De acordo com Bakhtin (1934-35:142, in Rojo-2002), a palavra de outrem se apresenta não mais na qualidade de informações, indicações, regras, modelos, etc., - ela procura definir as próprias bases de nossa atitude ideológica em relação ao mundo e de nosso comportamento, ela surge aqui como a palavra autoritária e como a palavra internamente persuasiva.
Cabe à escola e à educação como lugar de formação do sujeito social e espaço de construção da moral e da ética, de circulação das ideologias (pelo menos deveria ser), proporcionar ao aluno possibilidades para o exercício da compreensão, capacitando-o a utilizar-se da palavra de outrem não de maneira autoritária, mas de maneira internamente persuasiva para dela fazer uso num exercício de revisão e réplica.
Um comentário:
Olá! Gostei muito do seu texto! Tb trabalho com leitura e gostaria de saber onde posso adquirir esse texto de Rojo q vc se baseou para a resenha.
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